segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Recorrente parte 2: O caminho que segue. Outro encontro...

Em um belo dia. Uma família caminha por uma extensa rua onde ao seu lado um muro segue até onde os olhos podem ver...O pai, a mãe e a avó caminham conversando e sorrindo. Os dois irmãos brincam andando ao lado deles sorrindo muito... e sendo escoltados por dois homens... um magro e um gordo.O lugar não se sabe onde é... nunca foi visto pelos olhos de nenhum deles, mas mesmo assim, conversam e riem caminhando despreocupados.O muro branco se extende....e uma vegetação alta do outro lado do muro não deixa ver mais além...Um tempo andando, um tempo conversando....ninguém percebe nada, não sente nada.Tudo se apaga.A escuridão toma conta de tudo.O irmão mais novo abre os olhos... é noite. Não ve ninguem.Ele está do outro lado do muro...A vegetação é alta....mas em alguns pontos alguns caminhos aparecem, e em outros pontos clareiras. Por todos os lados poças d'água, lama....O irmão mais novo encontra seu irmão...na verdade eles se encontram, ele surge do nada trombando no garoto, que se mostra em desespero...Decidem procurar a todos.Andam durante um tempo em meio a vegetação. E o irmão mais novo ve algo dentro de uma poça que parecia ser um pouco mais funda.Ele enfia a mão na água putrefata. E puxa para fora...Os dois homens...o gordo e o magro, amarrados, entreçados...fundidos.... os irmãos se assustam. O garoto solta os dois homens, que caem na poça...ao se afastar os dois homens se reviram em um rápido espasmo....

Os irmãos se assustam e se afastam... Está muito escuro... Eles olham durante alguns estantes os corpos imóveis à espera de alguma coisa...mas nada mais se move.

Então os irmãos decidem andar em meio a vejetação para procurar os outros.

Caminham lentamente, com medo do que poderia surgir de dentro das moitas imóveis, não havia vento algum...

Depois de algum tempo, com a vejetação sempre igual em todas as partes, os irmãos chegam ao muro...

Examinam assustados a rua...e não veem nada. Não há lua alguma, nenhum dos postes de metal estão acesos....mas uma luz fraca, vinda não se sabe de onde, ilumina a rua.

Os garotos ja estão na rua. Assustados olham para todos os lados. O irmão mais novo, sempre olha pada o outro lado do muro com medo de algo que poderia vir dali...mas as plantas estão completamente imóveis. A rua vazia...sem nenhuma casa se torna ainda mais assustadora. Ainda mais porque ele não consegue ver o que há do outro lado da rua.

O irmão mais velho continua dizendo que devem procurar os outros...seus pais e sua avó.

O medo acaba tomando conta do mais novo.

Nada passa pela rua. Aliás...desde o começo eles não veem nada passando por aquela rua escura. A caminhada está longa...os irmãos estão andando à um bom tempo.

Então os irmãos avistam alguém deitado desacordado sob um dos postes de metal....sendo este, o único poste aceso da interminável rua, iluminando o homem quase em uma posição fetal aos seus pés...

O mais velho fica sério...O irmão mais novo sorri... É o pai deles!

O mais novo corre até lá, o irmão mais velho corre junto à ele preocupado...

Papai...papai! chama o garoto...

Ele sacode o homem imóvel deitado de olhos fechados no chão da rua...Não se ouve uma palavra...o pobre garoto com as mãos nos ombros de seu pai se desespera, quase começa a chorar. E larga seu pai... Que em um salto repentino segura o braço de seu filho mais novo com os olhos arregalados em um desespero mortal

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Olha fundo nos olhos de seu filho que também arregala seus olhos...em um pavor congelante.

Tudo desaparece.....e as coisas clareiam.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Recorrente Parte 1: A diversão acabou.

Em um belo dia. Uma família caminha por uma extensa rua onde ao seu lado um muro segue até onde os olhos podem ver...
O pai, a mãe e a avó caminham conversando e sorrindo. Os dois irmãos brincam andando ao lado deles sorrindo muito... e sendo escoltados por dois homens... um magro e um gordo.

O lugar não se sabe onde é... nunca foi visto pelos olhos de nenhum deles, mas mesmo assim, conversam e riem caminhando despreocupados.
O muro branco se extende....e uma vegetação alta do outro lado do muro não deixa ver mais além...
Um tempo andando, um tempo conversando....ninguém percebe nada, não sente nada.
Tudo se apaga.

A escuridão toma conta de tudo.

O irmão mais novo abre os olhos... é noite. Não ve ninguem.
Ele está do outro lado do muro...A vegetação é alta....mas em alguns pontos alguns caminhos aparecem, e em outros pontos clareiras. Por todos os lados poças d'água, lama....
O irmão mais novo encontra seu irmão...na verdade eles se encontram, ele surge do nada trombando no garoto, que se mostra em desespero...
Decidem procurar a todos.
Andam durante um tempo em meio a vegetação. E o irmão mais novo ve algo dentro de uma poça que parecia ser um pouco mais funda.
Ele enfia a mão na água putrefata. E puxa para fora...

Os dois homens...o gordo e o magro, amarrados, entreçados...fundidos.... os irmãos se assustam. O garoto solta os dois homens, que caem na poça...ao se afastar os dois homens se reviram em um rápido espasmo....

Seu coração se acelera....tudo desaparece.....e as coisas clareiam.